Biblioteca de Alcântara
A Biblioteca
No que respeita à centralidade e acessibilidades, a nova Biblioteca de Alcântara responde aos critérios definidos pelo Programa Estratégico Biblioteca XXI para as bibliotecas âncora.
No caso da Biblioteca de Alcântara, e para além da sua estreita relação com a freguesia, o raio de ação estende-se às freguesias da Estrela e de Campo de Ourique, incluindo ainda o Pólo Universitário da Ajuda.
Relativamente às áreas, o edifício, contando com a zona exterior, tem ca. de 1.800 m2, ficando aquém da tipologia BM3 – 2.600 m2. Tratando-se de uma reabilitação, o Programa prevê que as áreas possam ser inferiores, desde que contemplem espaços polivalentes (formação, cedências de espaço, etc.), auditório ou espaço afim e cafetaria, adequados às novas valências:
- Leitura, informação e conhecimento
- Educação e formação
- Desenvolvimento e cidadania
- Artes e Cultura
- Encontros e Debate
- Morada:
- Telefone:
- Email:
O Palacete do Conde de Burnay
Henry de Burnay (1838 – 1909) nasce em Lisboa, na Freguesia dos Mártires. De ascendência belga, foi Conde de Burnay por mercê de D. Luís I, desde 7 de agosto de 1886, e foi O Senhor Milhão, nome dado pela imprensa da época, que Rafael Bordalo Pinheiro caricaturou com a legenda «Compra, vende, troca, empresta, põe, dispõe, impõe, repõe, fia, fura e faz».
Capitalista típico da década de 80 do séc. XIX, Burnay era industrial, mas também banqueiro.
O Palacete situado na antiga Rua da Creche era apenas mais um entre muitos outros edifícios apalaçados pertencentes à família Burnay.
Neste Palacete funcionaram duas escolas.
Nos anos 30 do séc. XX, foi aqui instalada a Escola Comercial Ferreira Borges, que terá funcionado até 1980, altura em que o espaço terá sido, temporariamente, ocupado por um anexo da Escola Secundária Fonseca Benevides.
‘Ferreira’, como era conhecida a escola, apenas resta a associação dos antigos alunos, com sede na atual Escola Secundária Rainha D. Amélia, onde se mantém a estátua do patrono, Ferreira Borges, da autoria de Lagoa Henriques. Ferreira Borges foi o principal autor do primeiro Código Comercial português, de 1833, também conhecido como o Código Ferreira Borges.